segunda-feira, 22 de abril de 2013

Precariacções 18

Editorial
 
Neste inicio do ano tivemos já a manifestação da CGTP a 16 de Fevereiro e a 2 de Março, a manifestação do movimento Que se Lixe a Troika. Certamente que muitas mais se seguirão. Este governo faz de tudo para agradar à troika e revela cada vez mais claramente que pretende destruir as conquistas dos trabalhadores e privatizar os nossos direitos. Temos agora em mãos a machadada de 4000 milhões de euros no financiamento do Estado Social. Com este enorme corte, a saúde e a educação públicas irão obviamente degradar-se, haverá certamente despedimentos e redução de salários na função pública e os reformados e pensionistas verão o valor das suas prestações diminuído. Tudo em nome da poupança. Pergunte-se: poupança para quê? Obviamente, para enterrar todo o dinheiro nos bancos como já aconteceu com o BPN, BCP, CGD, BPI e Banif. Assim é fácil fazer negócio! Os resultados desta política todos nós a sentimos. Enquanto empobrecemos, os lucros da banca que vive à custa do nosso dinheiro e nos rouba diariamente através da dívida aumentam. Em 2012, o Santander Totta e o BPI do “candidato a sem-abrigo” Fernando Ulrich apresentaram lucros de cerca de 250 milhões de euros, seguidos do BES com a “módica” quantia de 96 milhões de euros. Nós sabemos da cumplicidade que existe entre o governo, o patronato e a banca. Ela salta à vista quando Franquelim Alves, um ex-gestor do buraco negro do BPN, é nomeado para secretário de Estado. Só temos uma solução, derrubar esta camarilha. Todos à rua! Vamos correr daqui a troika, o governo e a austeridade. Nós não precisamos deles, pelo contrário, eles é que precisam de nós.

Urge um novo 15 de Setembro, urge um novo 25 de Abril!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Precariacções 18

Editorial

Neste inicio do ano tivemos já a manifestação da CGTP a 16 de Fevereiro e a 2 de Março, a manifestação do movimento Que se Lixe a Troika. Certamente que muitas mais se seguirão. Este governo faz de tudo para agradar à troika e revela cada vez mais claramente que pretende destruir as conquistas dos trabalhadores e privatizar os nossos direitos. Temos agora em mãos a machadada de 4000 milhões de euros no financiamento do Estado Social. Com este enorme corte, a saúde e a educação públicas irão obviamente degradar-se, haverá certamente despedimentos e redução de salários na função pública e os reformados e pensionistas verão o valor das suas prestações diminuído. Tudo em nome da poupança. Pergunte-se: poupança para quê? Obviamente, para enterrar todo o dinheiro nos bancos como já aconteceu com o BPN, BCP, CGD, BPI e Banif. Assim é fácil fazer negócio! Os resultados desta política todos nós a sentimos. Enquanto empobrecemos, os lucros da banca que vive à custa do nosso dinheiro e nos rouba diariamente através da dívida aumentam. Em 2012, o Santander Totta e o BPI do “candidato a sem-abrigo” Fernando Ulrich apresentaram lucros de cerca de 250 milhões de euros, seguidos do BES com a “módica” quantia de 96 milhões de euros. Nós sabemos da cumplicidade que existe entre o governo, o patronato e a banca. Ela salta à vista quando Franquelim Alves, um ex-gestor do buraco negro do BPN, é nomeado para secretário de Estado. Só temos uma solução, derrubar esta camarilha. Todos à rua! Vamos correr daqui a troika, o governo e a austeridade. Nós não precisamos deles, pelo contrário, eles é que precisam de nós.