Vamos travar este roubo!
Ainda as garrafas de champanhe da passagem de ano não tinham chegado ao fim e este Governo já nos brindava com novos cortes, sempre com a velha e falaciosa justificação da dívida e da necessidade de “acalmar os mercados”. Entramos em 2012 e as facturas da luz, electricidade e gás a engordarem absorvendo parte substancial dos nossos rendimentos que, por si só, este ano já foram reduzidos com o corte do subsídio de natal e de férias para milhares de trabalhadores. Como se não bastasse a carestia de vida e a redução salarial, assistimos também à destruição do estado social. Na saúde, os serviços prestados à população são cada vez mais insuficientes devido à falta de profissionais em hospitais e centros de saúde. Para além disso, para ter acesso a estes cuidados elementares vão-nos ao bolso. As “taxas moderadoras” criadas pela governação PS, foram duplicadas, tornando-se manifestamente difícil para muitos de nós ter acesso a estes cuidados. Não suficientemente satisfeitos, o patronato e o Governo, desejosos por recuperar desta crise à custa do povo, alteram radicalmente o código de trabalho. Este acordo entre os patrões, Governo e UGT, chamado de concertação social, é uma declaração de guerra aos direitos dos trabalhadores: redução do número de férias, horas extras pagas a metade, o despedimento torna-se simples e as indemnizações irrisórias. Esta alteração do código de trabalho é o mais violento ataque a que fomos sujeitos desde o 25 de Abril. Era um velho anseio do patronato pagar menos por mais trabalho e despedir mais por menos, tudo com a justificação da “competitividade” e “produtividade”. A manifestação do dia 21 de Janeiro, convocada pelo movimento 15O, é a primeira resposta às políticas de austeridade no ano 2012. Sabemos que para invertermos estas políticas serão necessárias mais mobilizações e paralisações gerais. Os ataques dos vários Governos dos países da União Europeia aos seus povos obrigam-nos a dar uma resposta conjunta às políticas neo-liberais. É importante preparar uma greve geral europeia para demonstrarmos que o povo europeu está farto de ser massacrado com estas políticas.
Ainda as garrafas de champanhe da passagem de ano não tinham chegado ao fim e este Governo já nos brindava com novos cortes, sempre com a velha e falaciosa justificação da dívida e da necessidade de “acalmar os mercados”. Entramos em 2012 e as facturas da luz, electricidade e gás a engordarem absorvendo parte substancial dos nossos rendimentos que, por si só, este ano já foram reduzidos com o corte do subsídio de natal e de férias para milhares de trabalhadores. Como se não bastasse a carestia de vida e a redução salarial, assistimos também à destruição do estado social. Na saúde, os serviços prestados à população são cada vez mais insuficientes devido à falta de profissionais em hospitais e centros de saúde. Para além disso, para ter acesso a estes cuidados elementares vão-nos ao bolso. As “taxas moderadoras” criadas pela governação PS, foram duplicadas, tornando-se manifestamente difícil para muitos de nós ter acesso a estes cuidados. Não suficientemente satisfeitos, o patronato e o Governo, desejosos por recuperar desta crise à custa do povo, alteram radicalmente o código de trabalho. Este acordo entre os patrões, Governo e UGT, chamado de concertação social, é uma declaração de guerra aos direitos dos trabalhadores: redução do número de férias, horas extras pagas a metade, o despedimento torna-se simples e as indemnizações irrisórias. Esta alteração do código de trabalho é o mais violento ataque a que fomos sujeitos desde o 25 de Abril. Era um velho anseio do patronato pagar menos por mais trabalho e despedir mais por menos, tudo com a justificação da “competitividade” e “produtividade”. A manifestação do dia 21 de Janeiro, convocada pelo movimento 15O, é a primeira resposta às políticas de austeridade no ano 2012. Sabemos que para invertermos estas políticas serão necessárias mais mobilizações e paralisações gerais. Os ataques dos vários Governos dos países da União Europeia aos seus povos obrigam-nos a dar uma resposta conjunta às políticas neo-liberais. É importante preparar uma greve geral europeia para demonstrarmos que o povo europeu está farto de ser massacrado com estas políticas.
Vamos à luta!